11 dezembro 2006

11 de Dezembro de 2006
Remeti-me ao silêncio durante um mês. É preciso controlar as emoções e a revolta que nos provoca a miserável situação a que chegou a justiça e a vergonhosa situação a que chegou a política.
Há coisas que me parecem demasiado evidentes; mas que têm que ser tratadas a frio.
O ambiente não é propício, mas isso não justifica que nos calemos, só porque a propaganda governamental intoxica a opinião pública com um conjunto de mentiras, cujo resultado se verá apenas depois de dar tempo ao tempo.
Um dos dramas deste país está em que se experimentam soluções que, à partida, se sabe que não vão resultar.
É o que o Dr. Alberto Costa anda a fazer há dois anos, no que se refere ao funcionamento dos tribunais.

2 comentários:

Anónimo disse...

Mais grave do que a justiça é a situaçáo da saúde!

Anónimo disse...

Mas qual justiça é que está em situação miserável?
A do Ministério da Justiça? A da investigação criminal? A do MºPº, onde têm a auto-contingentação há mais de 20 anos? A das polícias?
Os tribunais de família, em geral, estão bem, os do trabalho também. As varas criminais são exemplares. Os criminais estão um pouco pior. As varas cíveis estão no bom caminho e já vêem a luz ao fundo do tunel. Os cíveis estão afundados em processo de dívidas e mais dívidas.
Os tribunais superiores são dos melhores da Europa. os círculos lá vão com excesso de trabalho.
Falta uma parte do problema e que parte - os advogados. Fale também sobre eles Senhor Dr.
Comece pela vergonha que é e sempre foi o estágio(?) da advocacia