05 agosto 2006

4 de Agosto de 2006

Mais uma noticias extraida do site da Ordem dos Advogados

Rogério Alves rejeita cenário de eleições

02-08-2006

O bastonário da Ordem dos Advogados (OA) quer colocar um ponto final no "caso" que envolve José Miguel Júdice e diz que não existem motivos para eleições antecipadas no organismo. Numa conferência de imprensa realizada esta tarde para manifestar solidariedade para com o Conselho Superior da OA na sequência do "caso" Júdice, Rogério Alves reconheceu que o processo foi difícil e doloroso, mas que a legitimidade da Ordem não foi posta em causa.
"Quem procura desestabilizar a Ordem não é o Dr. José Miguel Júdice é quem, aproveitando este momento de turbulência, este conjunto de notícias que se sucedeu à audiência pública, aproveita para pôr em causa a integridade da Ordem, a legitimidade do poder disciplinar e a legitimidade formal e substancial de todos os órgãos da Ordem", acusou o bastonário.
Rogério Alves admitiu que algumas declarações do ex-bastonário José Miguel Júdice foram infelizes, mas considera que é preciso colocar uma pedra sobre o assunto.
Recorde-se que no quadro dos dois processos disciplinares instaurados a José Miguel Júdice, o Conselho Superior da Ordem dos Advogados anunciou ontem a decisão, tomada por maioria, de repreender o ex-bastonário por comportamento violador dos estatutos da instituição. >
Publicado na Rádio Renascença Online, a 2 de Agosto de 2006.
Parece-me que quem faz afirmações destas não tem quaisquer condições para continuar à frente da Ordem.
Há coisas que são demasiado claras e objectivas.
O que lançou a Ordem numa crise inultrapassável foi o que consta das alegações de José Miguel Júdice.
Foi José Miguel Júdice quem, exercendo o seu direito de defesa, desestabilizou completamente a Ordem, colocando-a numa situação inultrapassável se não houver o bom senso de convocar eleições antecipadas e de tratar a questão do julgamento com a dignidade que ela merece.
José Miguel Júdice ficou sem resposta.
Mas, mais grave do que isso, ficou sem resposta um País inteiro...
E isso ninguém compreende.
Para que o prestígio da Ordem dos Advogados se recupere é indispensável apurar se é verdade o que disse JMJ e que nenhum dirigente da Ordem desmentiu.
Se for verdade o que JMJ afirmou, Rogério Alves não tem quaisquer condições para continuar à frente da instituição. E, aí, bem se compreende que Júdice não aceite que o seu retrato possa ficar-lhe ao lado.

Sem comentários: