Évora, 18 Abr (Lusa) - O advogado de Leonor Cipriano, a mãe da pequena Joana, desaparecida na aldeia de Figueira (Portimão), foi detido quinta-feira pela GNR por alegada posse de estupefacientes, disse hoje à agência Lusa fonte da GNR.
A detenção de João Grade, de 50 anos, ocorreu quinta-feira à tarde quando se preparava para visitar duas reclusas na prisão feminina de Odemira, onde já não se encontra Leonor Cipriano, indicou a fonte.
De acordo com fontes da Guarda Nacional Republicana (GNR), os militares da força de segurança detectaram anfetaminas numa quantidade equivalente a 45 doses individuais e um quarto de comprimido ecstasy.
O Tribunal de Odemira, no Baixo Alentejo, determinou como medida de coacção do advogado o Termo de Identidade e Residência (TIR).
A mesma fonte garantiu à Lusa que a reclusa Leonor Cipriano já não se encontra no Estabelecimento Prisional de Odemira, mas alegou desconhecer para onde foi transferida.
Leonor Cipriano foi condenada, juntamente com o seu irmão João, pelo homicídio da pequena Joana a 18 anos de prisão.
Segundo a mesma fonte, o advogado João Grade foi detido quinta-feira à tarde depois de os serviços prisionais em Odemira terem alertado a GNR, cerca das 17:30, de que alegadamente teriam sido detectados estupefacientes na sua posse, no decorrer da revista de segurança.
O causídico, com escritório no Algarve, preparava-se para visitar duas reclusas no Estabelecimento Prisional Feminino de Odemira.
A fonte da GNR explicou à Lusa que os militares que se deslocaram à prisão confirmaram que se tratava de anfetaminas, numa quantidade equivalente a 45 doses individuais, e de um quarto de comprimido ecstasy.
Os estupefacientes, segundo a fonte, foram detectados numa bolsa de óculos, que se encontrava num dos dois sacos de viagem que o advogado alegadamente transportava, supostamente para entregar às reclusas.
O advogado foi detido e conduzido às instalações da GNR, tendo o Tribunal de Odemira determinado como medida de coacção o Termo de Identidade e Residência.
João Grade é também defensor de Leonor Cipriano no processo envolvendo cinco inspectores da Polícia Judiciária (PJ) suspeitos de a terem agredido durante os interrogatórios sobre o desaparecimento da pequena Joana, de 9 anos.
Os cinco inspectores da PJ acusados pelo Ministério Público de estarem relacionados com alegadas torturas a Leonor Cipriano foram no dia 22 de Fevereiro pronunciados para julgamento.
Três dos elementos da PJ são acusados de crime de tortura, um outro inspector é acusado de não ter prestado auxílio e omissão de denúncia e um quinto elemento é acusado de falsificação de documento.
O advogado de quatro dos arguidos, António Pragal Colaço, em declarações então à Agência Lusa, esclareceu que, relativamente ao crime de tortura, estes são acusados de "terem congeminado para que terceiros não identificados tivessem batido" em Leonor Cipriano, ou seja, foi-lhes atribuída a autoria moral e não material do crime.
Além de quatro inspectores da PJ de Lisboa, o Ministério Público entendeu também acusar o ex-coordenador da Polícia Judiciária de Portimão, Gonçalo Amaral, de não ter denunciado o caso.
A detenção de João Grade, de 50 anos, ocorreu quinta-feira à tarde quando se preparava para visitar duas reclusas na prisão feminina de Odemira, onde já não se encontra Leonor Cipriano, indicou a fonte.
De acordo com fontes da Guarda Nacional Republicana (GNR), os militares da força de segurança detectaram anfetaminas numa quantidade equivalente a 45 doses individuais e um quarto de comprimido ecstasy.
O Tribunal de Odemira, no Baixo Alentejo, determinou como medida de coacção do advogado o Termo de Identidade e Residência (TIR).
A mesma fonte garantiu à Lusa que a reclusa Leonor Cipriano já não se encontra no Estabelecimento Prisional de Odemira, mas alegou desconhecer para onde foi transferida.
Leonor Cipriano foi condenada, juntamente com o seu irmão João, pelo homicídio da pequena Joana a 18 anos de prisão.
Segundo a mesma fonte, o advogado João Grade foi detido quinta-feira à tarde depois de os serviços prisionais em Odemira terem alertado a GNR, cerca das 17:30, de que alegadamente teriam sido detectados estupefacientes na sua posse, no decorrer da revista de segurança.
O causídico, com escritório no Algarve, preparava-se para visitar duas reclusas no Estabelecimento Prisional Feminino de Odemira.
A fonte da GNR explicou à Lusa que os militares que se deslocaram à prisão confirmaram que se tratava de anfetaminas, numa quantidade equivalente a 45 doses individuais, e de um quarto de comprimido ecstasy.
Os estupefacientes, segundo a fonte, foram detectados numa bolsa de óculos, que se encontrava num dos dois sacos de viagem que o advogado alegadamente transportava, supostamente para entregar às reclusas.
O advogado foi detido e conduzido às instalações da GNR, tendo o Tribunal de Odemira determinado como medida de coacção o Termo de Identidade e Residência.
João Grade é também defensor de Leonor Cipriano no processo envolvendo cinco inspectores da Polícia Judiciária (PJ) suspeitos de a terem agredido durante os interrogatórios sobre o desaparecimento da pequena Joana, de 9 anos.
Os cinco inspectores da PJ acusados pelo Ministério Público de estarem relacionados com alegadas torturas a Leonor Cipriano foram no dia 22 de Fevereiro pronunciados para julgamento.
Três dos elementos da PJ são acusados de crime de tortura, um outro inspector é acusado de não ter prestado auxílio e omissão de denúncia e um quinto elemento é acusado de falsificação de documento.
O advogado de quatro dos arguidos, António Pragal Colaço, em declarações então à Agência Lusa, esclareceu que, relativamente ao crime de tortura, estes são acusados de "terem congeminado para que terceiros não identificados tivessem batido" em Leonor Cipriano, ou seja, foi-lhes atribuída a autoria moral e não material do crime.
Além de quatro inspectores da PJ de Lisboa, o Ministério Público entendeu também acusar o ex-coordenador da Polícia Judiciária de Portimão, Gonçalo Amaral, de não ter denunciado o caso.
Meu comentário no Forlegis:
Estas situações é que deveriam preocupar a Ordem…
Ou é verdade e o público deverá ser informado com rigor. Ou não é verdade… e têm que ser retiradas consequências.
Não tenho nada contra o facto de um drogado ser advogado, juiz ou magistrado do MºPº.
Tem é que se saber com todo o rigor…
Não se vai desgraçar a vida a uma pessoa pelo facto de ela se ter entregue aos morfeus dos nossos tempos.
Ou é verdade e o público deverá ser informado com rigor. Ou não é verdade… e têm que ser retiradas consequências.
Não tenho nada contra o facto de um drogado ser advogado, juiz ou magistrado do MºPº.
Tem é que se saber com todo o rigor…
Não se vai desgraçar a vida a uma pessoa pelo facto de ela se ter entregue aos morfeus dos nossos tempos.
Todos, entre os mais velhos, conhecemos advogados e magistrados que eram bêbados de cair para a cova... Sempre houve tolerância relativamente a esses quadros. Vamos agora mudar o paradigma apenas porque mudou o produto?
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